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Os presidentes da Câmara e do Senado destacaram, na abertura da XXIII Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, a importância do movimento municipalista para levar melhorias diretamente para as cidades e os cidadãos brasileiros. Nesta terça-feira, 26 de abril, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, respectivamente, participaram da abertura oficial do evento, promovido pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), que foi retomado após dois anos em razão da pandemia da Covid-19 e ocorre no Centro Internacional de Convenções de Brasília (CICB).
O presidente da AMP (Associação dos Municípios do Paraná) e prefeito de Jesuítas, Júnior Weiller; o vice-presidente e prefeito de Santa Cecília do Pavão, Edimar Santos; dirigentes e quase 200 prefeitos de todas as regiões do Estado participaram do encontro, que prossegue até quinta-feira (dia 28).
Já o presidente Jair Bolsonaro, que também participou da abertura, feita pelo presidente da CNM (Confederação Nacional de Municípios), Paulo Ziulkoski, elogiou o trabalho dos prefeitos. ”Passa por nossas mãos não o futuro dos Municípios apenas, mas o desta grande nação, Brasil. Se para a prefeitura não é fácil, imagine para a presidência da República. Nós pedimos sabedoria, força para resistir e coragem para decidir”. Com essas palavras, o presidente da República, Jair Bolsonaro, iniciou o discurso aos mais de oito mil participantes na abertura da XXIII Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios.
A segunda parcela da cessão onerosa, a ser recebida pelos gestores municipais, foi levantada pelo líder nacional. “A segunda parcela da cessão onerosa vai resultar em R$ 7 bilhões para Estados e Municípios. Tenho certeza de que faremos um bom uso disso tudo, porque me considero prefeito também”. A medida está prevista no Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) 3/2022, que está em tramitação na Câmara dos Deputados.
PANDEMIA
“Embora a vida aconteça nos Municípios, onde as pessoas moram, as decisões que os afetam acontecem em Brasília”, pontuou o presidente da Câmara, que abordou as dificuldades enfrentadas pelos Municípios com a pandemia e listou projetos de interesse municipal recentemente aprovados pelos deputados federais. Lira citou, por exemplo, a conquista do adicional de 1% do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) em setembro.
DIÁLOGO
Ao falar sobre a importância de ter prefeitos e vereadores em Brasília para apresentar as demandas municipais, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou que esse diálogo é fundamental para solucionar os problemas do país. “Quando vejo uma Marcha dessa natureza, posso afirmar que esta manifestação, este evento é, sem dúvida, a expressão máxima da vitalidade política do Brasil. Não há nada em Brasília parecido com o que vocês promovem aqui hoje.”
Ambos destacaram ainda a recente conquista municipal de evitar punições a gestores que não conseguiram investir o mínimo constitucional em 2020 e 2021, durante a pandemia, com a interrupção das aulas presenciais. A e será promulgada pelo Congresso nesta quarta-feira, 27 de abril, e a data foi escolhida de maneira simbólica para coincidir com a Marcha.
Lei das Associações
Aguardando apenas aprovação no Plenário da Câmara, haverá esforço na Câmara para votar, ainda durante a XXIII Marcha, o Projeto de Lei (PL) 4.546/2021, que cria a Lei das Associações de Municípios, dando segurança jurídica para as entidades representativas. “É minha obrigação e de diversos senadores e deputados reconhecer a importância dos Municípios”, disse Lira.
Pauta prioritária
Na pauta prioritária dos Municípios no Congresso, destaca-se a . A matéria aguarda deliberação do Plenário da Câmara. Onde também estão na pauta o PL 4.576/2021, da Lei das Associações de Municípios, e o PL 2.564/2020, que cria o piso da enfermagem.
Neste último, a proposta da CNM é a aprovação de emenda estabelecendo que a União apoie o custeio do pagamento, que representa grande impacto para os cofres municipais – estimado pela entidade em R$ 9,3 bilhões para os Municípios e R$ 6,5 bilhões para hospitais filantrópicos.
Já no Senado, a pauta municipalista está focada, por exemplo, na aprovação do Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 333/2020, que retira o gasto com funcionários de organizações sociais do limite de gastos de pessoal e na. (Fonte: CNM)