O presidente da AMP (Associação dos Municípios do Paraná), 2º vice-presidente da CNM (Confederação Nacional dos Municípios) e prefeito de Assis Chateubriand, Marcel Micheletto, condenou hoje as declarações do ministro da Justiça, Torquato Jardim, contra os municípios. Em reunião do Fórum Econômico Mundial, na quinta-feira passada (dia 15), o ministro disse que a corrupção encontrada na Operação Lava-Jato é pequena se comparada às fraudes nos municípios brasileiros.
Micheletto condenou duramente as declarações de Torquato e disse que um ministro de Estado jamais poderia adotar esta posição. “Eu respeito muito o ministro da Justiça, mas ele tentou denegrir a imagem dos municípios. Ele que prove o que disse. Não tem ente federado mais fiscalizado que os municípios. São eles que estão levando nas costas o primo rico da Federação, o Governo Federal. E nós, aqui no Paraná, somos exemplo de competência e moralidade”, disse Micheletto.
Investimento em saneamento
A afirmação do presidente da AMP ocorreu durante reunião da Diretoria da Assomec (Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Curitiba), com as presenças do governador Beto Richa; do presidente eleito da CNM, Glademir Aroldi; do presidente da Sanepar, Mounir Chaowiche; do presidente da Assomec, Márcio Wozniack; e do diretor de Mercado da Celepar, Nelson Garcia, entre outras autoridades.
Na reunião, o Governo do Estado e a CEF assinaram com os prefeitos contratos no valor total de R$ 550 milhões para a realização de obras de ampliação do sistema de saneamento e melhoria da rede de coleta de esgoto, em benefício de 17 cidades. Mounir Chaowiche disse que os investimentos posicionam o Paraná 15 anos à frente dos demais Estados em cobertura de coleta e tratamento de esgoto. “No Brasil, a média de coleta e tratamento de esgoto é de 42%; no Paraná, é de 80%.
Marcel Micheletto finalizou seu discurso defendendo a revisão do pacto federativo e explicando que a AMP defende a aprovação de uma lei que desvincula os recursos dos programas federais do índice de comprometimento de receita com folha de pagamento dos municípios, a exemplo do que já acontece em Estados com o a Bahia e o Piauí. “Estamos lutando com firmeza para que isso aconteça”, disse.
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AURÉLIO MUNHOZ
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