O presidente em exercício da AMP (Associação dos Municípios do Paraná) e prefeito de Arapongas, Sérgio Onofre, participou de reunião com o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, e Luciana Maciel Lopes (representante da ministra da Saúde, Nisia Teixeira) na qual foram esclarecidas dúvidas das associações regionais de municípios sobre o novo programa Mais Médicos.
O Ministério da Saúde abriu 20 mil novas vagas na modalidade de coparticipação de Estados e municípios, em todo o Brasil. 4 mil já foram contemplados. Os municípios de maior vulnerabilidade social serão priorizados para garantir o acesso à saúde para a população em regiões de difícil provimento e fixação de profissionais.
No Paraná, houve 41% de aumento de vagas entre janeiro e julho de 2023; agora, são 945. O Paraná solicitou 1049 vagas no edital de coparticipação (11/2023). “Retomamos o programa com muita substância no Paraná”, disse Luciana.
Na modalidade de coparticipação – parceria entre o MS e os municípios – o Ministério desconta do repasse do piso de Atenção Primária à Saúde o valor de custeio mensal da bolsa-formação dos médicos. Os gestores locais seguem com a responsabilidade de pagamento do auxílio moradia, alimentação e as demais despesas do programa ficam a cargo do Ministério da Saúde. Essa forma de contratação garante às prefeituras um menor custo, maior agilidade na reposição do profissional e a permanência nessas localidades.
Os médicos brasileiros formados no Brasil seguem sendo priorizados na seleção. Luciana esclareceu que o programa também aposta na formação e qualificação dos médicos.
O secretário Beto Preto disse que esse programa será fundamental aos municípios, especialmente para a população que precisa de atenção básica de saúde. “E precisamos ampliar ainda mais esses números. Os menores municípios são os que mais precisam desse programa”, comentou.
O presidente Sérgio Onofre afirmou que a AMP está fazendo um diagnóstico em todos os municípios do Paraná sobre a situação da saúde e disse que o Mais Médicos jamais deveria ter acabado. “Esse programa deveria virar lei e ser cumprido por todos. Na minha cidade, esse programa acolhe muitos médicos que atendem à população de Arapongas com muita competência. Parabéns ao governo por essa iniciativa”, disse.
O diretor-geral da SESA, Cesar Neves, disse que o programa será capilarizado e vai fazer com que os médicos criem raízes, fixando-se nos seus municípios.
Luciana Maciel Lopes agradeceu o apoio das prefeituras e disse que vai aumentar as equipes para atender melhor às prefeituras. Quem não fez a adesão deve solicitar isso formalmente ao Ministério da Saúde”, esclareceu.
O superintendente de Apoio aos Municípios, Júnior Weiller, destacou a importância do programa. “A perspectiva de ter esse programa de novo nos traz alento para melhorar a qualidade da saúde dos paranaenses”, comentou.